Desde sempre o mesmo pesadelo
Algo sobre escala
Algo sobre o peso
Sou grande, sou pequena
Sou o próprio espaço
Mas não tenho lugar
Pressinto a morte
Nem longe, nem perto
Apenas está lá
É sempre o mesmo sonho
E eu sempre sobrevivo
E sigo curiosa
E sigo a sonhar
Na vertigem de que tudo tem um final
Num abismo, para além do bem, do mal
Lá no fundo eu escuto a voz do sangue
Num instante já não sou animal
Na vertigem de que tudo tem um final
Num abismo, para além do bem, do mal
Lá no fundo eu escuto a voz do sangue
Num instante já não sou animal